top of page

Juventude

inquieta

A geração que assume a voz dos

movimentos sociais na capital Paulista

Por Daniele Bellini, Rudiney Freitas, Sofia Abreu e Wemerson Ribeiro

12 de novembro de 2019

00:00 / 01:48

Fique atento aos

recursos de acessibilidade

ao longo da reportagem

cinza.png

As manifestações em junho de 2013, em São Paulo, levaram a população novamente às ruas, inicialmente para protestar contra o aumento na tarifa do transporte público. O País foi contagiado com a onda paulistana e diversas cidades brasileiras iniciaram seus próprios atos. O fato de as pessoas irem massivamente às ruas não acontecia desde 1992, com os Caras-Pintadas, movimento estudantil que pedia o Impeachment de Fernando Collor, presidente à época. 

 

Durante e após as Jornadas de Junho de 2013, as mobilizações sociais ganharam mais destaque. Algumas lideranças, inclusive, surgiram como representantes de indivíduos que exigiam o direito de serem escutados pelo Poder Público.

 

Ana Carolina Nunes, Caio Callegari, Caio César e Wesley Silvestre não lideraram protestos na cidade de São Paulo em 2013. Entretanto, os quatro jovens coordenam, respectivamente, movimentos sociais nas áreas de mobilidade urbana, educação, cultura e meio ambiente. De diferentes formas, esses líderes foram impactados pelas Jornadas de Junho e atualmente agem como voz para aqueles que desejam ter mais espaço na sociedade.

 

Mesmo que a pauta de cada um seja diferente, uma coisa os une: a inquietação com o cenário atual do lugar onde vivem.

00:00 / 01:17
cinza.png

Movimentos sociais?

A partir da década de 1950, movimentos sociais começaram a se estruturar no Brasil, especialmente na cidade de São Paulo — centro de desenvolvimento financeiro e destino de inúmeros brasileiros migrando de seus estados em busca de trabalho. Inicialmente, as condições das moradias e o alto custo de vida na cidade serviram como estopim para mobilizações organizadas. Ao longo dos anos, houve uma diversificação nas pautas e surgiram grupos de diversos temas, desde a defesa pelo direito à terra até a luta pela igualdade racial. Em 2019, são inúmeros grupos que reivindicam seus direitos perante à sociedade.   

 

A socióloga e cientista política Maria da Glória Gohn, uma das maiores estudiosas do tema “movimentos sociais” no País, participou de um bate-papo em que falou sobre o momento das manifestações populares no Brasil, o papel das redes sociais na organização de atos, e o campo de debate para os jovens no espaço público. A conversa com a socióloga você confere a seguir, em áudio. 

00:00 / 04:40
gohn.png

PODCAST POCKET

profª Maria da Glória Gohn

Reportagem: Rudiney Freitas e Daniele Bellini

Edição de áudio: Wemerson Ribeiro

Expediente

O conteúdo jornalístico presente neste site foi produzido no ano de 2019 por Daniele Bellini, Rudiney Freitas, Sofia Abreu e Wemerson Ribeiro, como parte do Trabalho de Conclusão de Curso na área de Jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi.

 

Todos os procedimentos jornalísticos realizados pelo grupo de repórteres

foram acompanhados pela professora M.ª Nara Lya Cabral. 

​

Reitor da Universidade Anhembi Morumbi

Prof. Dr. Paolo Roberto Inglese Tommasini

 

Coordenadora do curso de Jornalismo

Prof.ª Maria Cristina Rosa de Almeida

 

Coordenador adjunto do curso de Jornalismo

Prof. José Augusto Lobato

​

Agradecimento especial

Prof. Francisco Bicudo

bottom of page