
Juventude
inquieta
A geração que assume a voz dos
movimentos sociais na capital Paulista
Por Daniele Bellini, Rudiney Freitas, Sofia Abreu e Wemerson Ribeiro
12 de novembro de 2019
Fique atento aos
recursos de acessibilidade
ao longo da reportagem

As manifestações em junho de 2013, em São Paulo, levaram a população novamente às ruas, inicialmente para protestar contra o aumento na tarifa do transporte público. O País foi contagiado com a onda paulistana e diversas cidades brasileiras iniciaram seus próprios atos. O fato de as pessoas irem massivamente às ruas não acontecia desde 1992, com os Caras-Pintadas, movimento estudantil que pedia o Impeachment de Fernando Collor, presidente à época.
Durante e após as Jornadas de Junho de 2013, as mobilizações sociais ganharam mais destaque. Algumas lideranças, inclusive, surgiram como representantes de indivíduos que exigiam o direito de serem escutados pelo Poder Público.
Ana Carolina Nunes, Caio Callegari, Caio César e Wesley Silvestre não lideraram protestos na cidade de São Paulo em 2013. Entretanto, os quatro jovens coordenam, respectivamente, movimentos sociais nas áreas de mobilidade urbana, educação, cultura e meio ambiente. De diferentes formas, esses líderes foram impactados pelas Jornadas de Junho e atualmente agem como voz para aqueles que desejam ter mais espaço na sociedade.
Mesmo que a pauta de cada um seja diferente, uma coisa os une: a inquietação com o cenário atual do lugar onde vivem.
Os Líderes
O cara do meio ambiente
na periferia
Ele bateu de frente com as autoridades para garantir
a preservação de um dos maiores parques da cidade
A jovem que deseja uma
São Paulo caminhante

Movimentos sociais?
A partir da década de 1950, movimentos sociais começaram a se estruturar no Brasil, especialmente na cidade de São Paulo — centro de desenvolvimento financeiro e destino de inúmeros brasileiros migrando de seus estados em busca de trabalho. Inicialmente, as condições das moradias e o alto custo de vida na cidade serviram como estopim para mobilizações organizadas. Ao longo dos anos, houve uma diversificação nas pautas e surgiram grupos de diversos temas, desde a defesa pelo direito à terra até a luta pela igualdade racial. Em 2019, são inúmeros grupos que reivindicam seus direitos perante à sociedade.
A socióloga e cientista política Maria da Glória Gohn, uma das maiores estudiosas do tema “movimentos sociais” no País, participou de um bate-papo em que falou sobre o momento das manifestações populares no Brasil, o papel das redes sociais na organização de atos, e o campo de debate para os jovens no espaço público. A conversa com a socióloga você confere a seguir, em áudio.

PODCAST POCKET
profª Maria da Glória Gohn
Reportagem: Rudiney Freitas e Daniele Bellini
Edição de áudio: Wemerson Ribeiro
Expediente
O conteúdo jornalístico presente neste site foi produzido no ano de 2019 por Daniele Bellini, Rudiney Freitas, Sofia Abreu e Wemerson Ribeiro, como parte do Trabalho de Conclusão de Curso na área de Jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi.
Todos os procedimentos jornalísticos realizados pelo grupo de repórteres
foram acompanhados pela professora M.ª Nara Lya Cabral.
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Reitor da Universidade Anhembi Morumbi
Prof. Dr. Paolo Roberto Inglese Tommasini
Coordenadora do curso de Jornalismo
Prof.ª Maria Cristina Rosa de Almeida
Coordenador adjunto do curso de Jornalismo
Prof. José Augusto Lobato
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Agradecimento especial
Prof. Francisco Bicudo